Doria entra na briga como ameaça para Alckmin
João Doria havia assumido um compromisso com o eleitorado de São Paulo na campanha municipal de 2016. Permaneceria na poltrona de prefeito por quatro anos. Seu segundo mantra era: "Não sou político, sou empresário." Governaria com lógica empresarial. Não se imaginava que trataria a prefeitura da maior cidade do país com a ligeireza de um seminário organizado pelo Lide, seu grupo empresarial. Mal abriu o evento, Doria já prepara o encerramento do seu mandato de prefeito, em 7 de abril.
Tomado pelo grau de descompromisso, Doria revelou-se um político de mostruário, suspeito de tudo o que se costuma suspeitar nessa tribo. Não hesita em utilizar todos os estratagemas para atingir os seus subterfúgios. Antes de se fixar na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, flertara com o Palácio do Planalto. E um pedaço do grupo do padrinho Geraldo Alckmin suspeita que Doria pode voltar a sonhar com um voo federal antes que a campanha estadual chegue à fase do coffe-breck.
Doria se apresenta como degrau à disposição de Alckmin para a escalada rumo a Brasília. Mas o pedaço do tucanato que olha de rabo de olho para ele avalia que ele sonha mesmo é com a Presidência da República. Para esse grupo, Doria simula interesse pelo governo paulista apenas para não parecer o que é, pois Alckmin, ainda um nanico nas pesquisas presidenciais, pode não ser o que parece.
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