Líder dos PMs: Wagner financiou greve em 2001
Quem ouve o soldado Marco Prisco, líder da greve da PM da Bahia, é assaltado por uma suspeita: o Jaques Wagner avesso a paralisações de policiais é uma invenção muito recente.
O grevista Prisco conta uma passagem de 2001. Então deputado, o atual governador baiano participou, junto com outros petistas, de um esquema montado para financiar uma greve da Polícia Militar.
Segundo o policial, até o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia entrou na roda. Alugou e cedeu seis carros aos grevistas de 2001. Comandava o sindicato companheiro um amigo de Wagner.
Chama-se José Sérgio Gabrielli, agora na bica de transferir-se da presidência da Petrobras para uma secretaria da administração petista da Bahia.
Na greve de onze anos atrás, governava o Estado Cesar Borges. Hoje, é filiado ao PR. Mas nasceu para a política como cria do ex-morubixaba pefelê ACM, arquirival do petismo.
Moral da história: para desgastar governos alheios, os fins justificam os meio$. Moral dois: greve de PM no governo dos outros é refresco.
– Em tempo: Jaques Wagner concedeu entrevista neste sábado (4). No quinto dia da paralisação da PM, acusou os grevistas de promoverem um "banho de sangue" em Salvador oara amedrontar a população.
– Atualização feita às 14h04 deste domingo (5): em manifestação feita por meio de sua assessoria, Jaques Wagner negou que tenha auxiliado os organizadores da greve da PM em 2011.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.