Marcelo Crivella, do PRB-Universal, vai à Pesca
No final do ano passado, quando se dizia que Dilma Rousseff faria uma reforma ministerial, a pasta da Pesca chegou a ser dada por extinta. O ministério não foi reformado, mas remendado. E a Pesca sobreviveu na Esplanada como um mal desnecessário.
No final de semana, o desnecessário foi levado ao balcão de Secos & Molhados da pequena política. Oferece daqui, barganha daqui Dilma decidiu entregar o Ministério da Pesca ao nanico PRB.
Ejetou da poltrona o deputado petê Luiz Sérgio (RJ). Nesta quarta (29), acomodou no lugar dele o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Vem a ser um bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, sobrinho do fundador Edir Macedo.
Diz-se que Crivella foi à Peca para apagar a ira santa da bancada evangélica com o governo. Presidente da frente que congrega os deputados-cristãos, João Campos (PSDB-GO) recusou-se a dizer amém:
"Acho que a indicação de Crivella tem relação com o seu partido. Ele é um grande parlamentar, ficamos felizes por ele, mas isso não quer dizer que tenha a ver com nossa bancada, porque não fomos ouvidos e nem consultados."
Diz-se também que o gesto de Dilma visa empurrar para fora do tabuleiro municipal de São Paulo o telecandidato Celso Russomano (ex-PP, hoje PRB). Crivella apressou-se em exorcizar a macumba:
"Acho que o PRB em São Paulo tem um candidato, que é o Celso Russomano, e em nenhum momento, quando a presidente me convidou, isso foi aventado. Pelo contrário, só tivemos conversas técnicas."
Por que diabos, então, Crivella foi à Peca? No dizer do novo ministro, Dilma apenas "usou de toda sua genialidade política para abrigar um partido por afinidade." Deus seja louvado.
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