Rompido com PT em Recife, Eduardo vai a Lula
Ao romper com o PT pernambucano para lançar um candidato do seu PSB à prefeitura de Recife, o governador Eduardo Campos foi crivado de insinuações. O petismo, por exemplo, apressou-se em difundir a versão de que Lula teria ficado tiririca com aquele que sempre considerou como um "menino de ouro".
De volta de uma viagem a Nova York, Eduardo foi brindado, na noite passada, com um telefonema do pseudomagoado Lula. Nesta quinta (28), o governador pernambucano aterrissou em São Paulo. Visitou o amigo. Conversaram longamente. Coisa de duas horas. O encontro deslizou para a mesa do almoço.
O teor do bate-papo ainda não veio à luz. Porém, a julgar pelos sorrisos exibidos na foto veiculada no site do Instituto Lula, o arroubo de Eduardo Campos não produziu mágoas no anfitrião. Natural. Antes de dar as costas para a candidatura do petista Humberto Costa em Recife, o governador cuidara de entregar o tempo de tevê do seu PSB a Fernando Haddad, o candidato de Lula em São Paulo.
De resto, a aliança fechada pelo PT-SP com Paulo Maluf reforça o já sabido. Para Lula, um mal necessário não é necessariamente mal. Assim, melhor circunscrever a valentia de Eduardo à província. Lula sabe: ao governador interessa distanciar-se do PT, não dele. O rompimento dos dois é, por ora, um mal desnecessário.
No almoço civilizado de São Paulo, entre garfos, facas e carnes sangrentas, Lula mastigou os interesses do PT de Recife. Ficou entendido que o líder supremo do petismo pode até pedir votos para o companheiro Humberto Costa. Mas não vai hostilizar Geraldo Júlio, o candidato alternativo empinado pelo "garoto de ouro."
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