Belo Horizonte: PT rompe com PSB de Lacerda
Parecia que tudo estava acertado. O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB) disputaria a reeleição com o apoio do PT do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e do PSDB do senador Aécio Neves. Súbito, produziu-se uma reviravolta.
Em convenção realizada neste sábado (30), o PSB confirmou a recandidatura de Lacerda. Mas o PT roeu a corda. Na última hora, o diretório municipal da legenda de Pimentel decidiu lançar um candidato próprio.
Pior: escolheu para medir forças com Lacerda um desafeto dele: o atual vice prefeito da capital mineira. Chama-se Roberto Carvalho. Emboa coabite a administração com o prefeito, está brigado com ele.
A meia-volta do PT ocorreu depois da convenção do PSB. Uma convenção que contou com a participação do ministro Pimentel e do deputado federal Miguel Corrêa, o nome que o petismo indicara para vice de Lacerda há escassos 20 dias.
Para justificar o súbito rompimento, o PT alegou que o PSB descumpriu um acordo. Estava combinado que a aliança seria estendida à chapa de vereadores. Deu-se, porém, coisa diversas.
O PSB decidiu compor sua chapa proporcional, com os candidatos à Câmara Municipal, sozinho. A coisa foi comunicada ao PT, que se encontrava reunido. A novidade foi recebida com gritos de "traidor". Também reunido em convenção, o PSDB confirmou o apoio a Lacerda. E soltou rojões pelo distanciamento do PT.
O rififi mineiro ocorre nas pegadas da declaração de guerra que o PSB dirigiu ao PT na praça de Recife. Ali, o governador Pernambucano Eduardo Campos, que preside o do PSB federal, decidiu lançar à prefeitura um nome próprio, Geraldo Júlio. Com isso, tornou-se antagonista do senador Humberto Costa, o candidato do PT.
Nos dois casos, há um quê de 2014 nas desavenças de 2012. Em Recife, move-se o projeto presidencial alternativo de Eduardo Campos. Em Belo Horizonte, movimenta-se a candidatura ao Planalto de Aécio Neves. No caminho de ambos, está o PT.
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