Ayres Britto fecha o placar anti-João Paulo: 9X2
Presidente do STF, o ministro Ayres Britto concluiu na abertura da sessão desta quinta o julgamento da primeria "fatia" do processo do mensalão. Acompanhou integralmente o voto do relator Joaquim Barbosa. Condenou todos os acusados.
Por nove votos a dois, João Paulo Cunha foi condenado por corrupção passiva (propina de R$ 50 mil) e peculato (favorecimento à SMP&B em contrato com a Câmara). Por seis votos a quatro, o deputado foi enquadrado também no crime de lavagem de dinheiro (tentativa de ocultar o recebimento da propina).
Nesse tópico, a maioria foi obtida graças ao voto de Ayres Britto. Com isso, João Paulo passou a flertar com o risco de arrostar uma pena mais salgada. Antes, estimava-se que a pena chegaria a seis anos de cadeia, em regime semi-aberto. Agora, pode chegar a nove anos, em regime fechado.
Em relação a João Paulo, apenas dois ministros (Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli) se animaram a absolvê-lo de todas as acusações. Os outros ministros condenaram o réu, integral ou parcialmente. Ao rejeitar a tese de que a valeriana de R$ 50 mil viera do PT e custeara uma pesquisa eleitoral em Osasco, o STF como que fulminou o lero-lero do caixa dois.
Condenaram-se também, por unanimidade, o ex-diretor petista do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (corrupção passiva e peculato), além de Marcos Valério e seus ex-sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerback (corrupção ativa e peculato).
O julgamento prossegue. Agora, o relator Joaquim Barbosa lê o seu voto sobre a segunda "fatia" do processo. Entre outras coisas, trata dos supostos empréstimos obtidos pelo PT junto ao Banco Rural.
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