Governo teme que judicialização de royalties atrapalhe as licitações de jazidas petrolíferas
Há males que vêm para o pior. O governo programou para abril –o mais tardar maio— a retomada das licitações de jazidas de petróleo. Receia, porém, que a guerra dos royalties envenene a iniciativa. Caindo os vetos de Dilma no Congresso, como parece provável, o governador Sérgio Cabral, do Rio, irá ao STF.
Um ministro de Dilma Rousseff que costuma dividir a mesa com empresários vaticina: "O capital é medroso. Essa previsível judicialização e a insegurança quanto às regras vão afugentar os investidores."
Ninguém afirmou ainda, talvez por compaixão, mas Dilma deve essa encrenca a Lula. Com suas trombetas, o ex-soberano passou a prefeitos e governadores a impressão de que o pré-sal faria do Brasil um Éden instantâneo. O óleo viraria mel e as caixas de Estados e municípios seriam lambuzada$. Agora, fica difícil convencer o rebanho de que o paraíso só virá lá para 2018.
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