Câmara aprova extinção do 14º e do 15º salário
Por unanimidade, a Câmara aprovou o projeto que extingue o pagamento aos congressistas de dois salários extras por ano –o 14º e o 15º. Coisa de R$ 26,2 milhões anuais. O privilégio vigorava desde 1948. Considerando-se que jamais deveria ter sido criado, sua eliminação chega com atraso de 64 anos. A proposta já havia sido aprovada pelo Senado. Quer dizer: não há dúvida de que acabooooooou! Calma, calma. Não se anime. Acabou, mas nem tanto.
Os salários extras são apelidados de ajuda de custo. Na origem, alegava-se que serviam para que os parlamentares fizessem suas mudanças. No início da legislatura, mudava-se para a capital -na época, o Rio de Janeiro. No final, retornava-se para o Estado de origem. Como ninguém muda todos anos, decidiu-se manter os pagamentos apenas no primeiro e no último ano de cada mandato. Ou seja: os felizardos receberão um salário extra ao chegar, no primeiro ano do mandato; e outro ao sair, no derradeiro ano.
De resto, é preciso dizer o seguinte: antes de acabar parcialmente com o inacreditável, os deputados beliscaram o inadmissível uma última vez. O 14º de 2013 desceu à conta bancária dos beneficiários no dia 10 de feveveiro. O repórter soube que o deputado Mendes Thame (PSDB-SP) devolveu o dinheiro à Viúva.
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