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Josias de Souza

Ciro: coalizão PT-PMDB é ‘banquete fisiológico’

Josias de Souza

06/05/2013 06h18

Em 2010, Ciro Gomes tentou tudo para ser candidato à Presidência. Mas tudo não quis nada com ele. Agora, dá o troco em Eduardo Campos tratando-o como um aspirante à pompa que tropeça nas circunstâncias. Afirma que, para virar presidenciável, o governador pernambucano tem de responder um par de indagações: 'Por quê?' e 'para quê?'.

O "mais grave de tudo", diz Ciro, é que o PSB participa do governo. "É bem verdade que acocorado embaixo da mesa desse banquete fisiológico e clientelista da coalizão que PT e PMDB mantêm. O PSB não tem a menor influência no governo, mas o fato é que nós estamos lá participando."

Como se vê, é profunda a mágoa que Ciro traz enterrada dentro de si. Prefere que seu partido permaneça "embaixo da mesa" da administração de Dilma Rousseff a ver Eduardo Campos vestido de candidato.

Sobre o autor

Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.

Sobre o blog

A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.