Plebiscito sobre recesso branco do Congresso
O Congresso inaugura nesta quinta-feira (18) o recesso do meio do ano. Deputados e senadores vão tirar férias da realidade. É inconstitucional. Mas eles vão ao descanso sem dor na consciência. A Constituição condiciona o desligamento das caldeiras à aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. E a LDO não foi votada nem na Comissão de Orçamento. Prometia-se a aprovação de um "relatório preliminar". Não houve acordo. Ficou para 6 de agosto. No debate sobre o recesso, alcançou-se a concórdia absoluta.
A Constituição proíbe? Ora, às favas com a Constituição! Os líderes partidários da Câmara e do Senado decidiram que não haverá sessões no período de 18 a 31 de julho. O recesso vira "recesso branco" e não se fala mais nisso. Antes apenas merecido, o recesso tornou-se imperioso. Que diabos, todo mundo trabalhou dobrado para atender aos anseios da opinião pública. Diz-se que a voz das ruas foi atendida. Será? Só um plebiscito, hoje tão em voga, poderia eliminar as dúvidas. Abaixo uma sugestão de cédula:
1. Você se sente atendido pelo Congresso?
2. A decisão de suspender as sessões entre 18 e 31 de julho lhe parece:
3. Recesso branco numa hora dessas é:
4. Ao ouvir o argumento de que os congressistas trabalharam muito você tem vontade de:
5. A ideia de cortar os salários dos congressistas que saírem em férias lhe parece:
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