Kassab 2, o retorno: Dilma no papel de Haddad
A política, como se sabe, é a mais antiga das profissões. Mas Gilberto Kassab exagera. De tão imprevisível, tornou-se previsível. Já entrou para o rol dos grandes compositores. Compõe com todo mundo. A favor de tudo e contra qualquer outra coisa, Kassab mal enfiou o correligionário Guilherme Afif Domingos dentro da equipe ministerial de Dilma Rousseff e já está recolocando a conversa em dia com o amigo tucano José Serra.
Pode não dar em nada. Mas, considerando-se o histórico de Kassab, também pode resultar na conversão de Dilma em estrela de uma refilmagem. Na eleição municipal do ano passado, Lula impôs ao PT de São Paulo uma aliança com o PSD de Kassab. Decorridos menos de 20 dias, Kassab desembarcou da canoa do petista Fernando Haddad, deixou Lula falando sozinho, e aliou-se a Serra.
O enredo é o mesmo. Com três diferenças: Dilma faz o papel de Haddad, a eleição é presidencial e Serra terá de deixar o PSDB se quiser voltar à cena em 2014. De concreto, por ora, apenas a percepção de que o desmoronamento da popularidade de Dilma devolveu Kassab à pista. Ninguém deve se espantar se, de repente, ele der um salto mortal triplo carpado, caindo de costas para Dilma.
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