PPS agora fala até em nome próprio: Soninha
O PPS reúne sua Executiva nacional em Brasília nesta terça-feira para analisar a conjuntura eleitoral. Após tomar distância de Aécio Neves (PSDB), se oferecer a Eduardo Campos (PSB), flertar com José Serra (PSDB) e ser refugado por Marina Silva (Rede), o partido rediscute todas as alternativas anteriores e mais uma: a escolha de uma opção presidencial própria.
Uma ala do PPS passou a defender o lançamento da candidatura presidencial de Soninha Francine, ex-vereadora e candidata do PPS à prefeitura de São Paulo. Tonteado pelo vaivém, é improvável que o PPS decida seu rumo eleitoral nesse encontro. O partido tem um congresso marcado para dezembro. Cogita cozinhar o galo até lá.
Somadas as perdas da temporada de êxodo partidário encerrada em 5 de outubro, o PPS perdeu três deputados federais. Sua bancada soma agora oito deputados. Em 2002, unificado em torno da candidatura presidencial de Ciro Gomes, o PPS elegera 22 deputados. A erosão faz minguar a caixa registradora e o tempo de propaganda no rádio e na tevê, dois ativos calculados com base na quantidade de deputados.
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