PMDB agora cobiça pasta do Desenvolvimento
Tratado por Dilma Rousseff como uma espécie de cereja do bololô partidário em que se converteu a reforma ministerial, o empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, refugou as sondagens para tornar-se ministro do Desenvolvimento. Informada, a cúpula do PMDB incluiu a pasta no seu raio de cobiça.
Atual titular da pasta, Fernando Pimentel, do PT, trocará a poltrona na Esplanada pelo palanque de candidato ao governo de Minas Gerais. O PMDB ambicionava outro ministério, o da Integração Nacional. Mas Dilma decidiu entregar essa posição ao Pros do governador cearense Cid Gomes.
Encontram-se ainda sobre o balcão as pastas da Ciência e Tecnologia e dos Portos. Porém, de olho no tempo de propaganda dos partidos na televisão, Dilma decidiu que, além do PMDB, irá premiar com ministérios o PSD de Gilberto Kassab e o PTB. É muito índio para pouca taba.
Na conta do PMDB, o PT controla 17 dos 39 ministérios de Dilma. Cedendo uma poltrona, facilitaria a vida da presidente. Se admitiu entregar o Desenvolvimento a Josué é porque não faria tanta questão de reter o posto. Daí o olho gordo dos correligionários do vice-presidente Michel Temer.
Dilma dissera que chamaria Temer para conversar logo que retornasse de Cuba. Já lá se vão três dias. E nada. Nesta quinta, 30, como que antevendo que a encrenca ficaria para a próxima semana, o vice voou para São Paulo. Por ora, a presidente cuidou apenas da sua cozinha petista.
Confirmou Aloizio Mercadante na Casa Civil, Arthur Chioro no Ministério da Saúde e José Henrique Paim na Educação. Alvejada pelo PT, Helena Chagas (Comunicação Social da Presidência) será trocada pelo porta-voz Thomas Traumann. Todo o resto permanece no ar.
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