PMDB testa lealdade de Skaf em ato com Dilma
Portador de Dilmofobia, Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo, será submetido neste sábado a um teste de fidelidade partidária. Espera-se que ele compareça a um encontro estadual da legenda organizado pelo correligionário Michel Temer e estrelado por Dilma Rousseff. A coisa acontecerá num clube social da cidade paulista de Jales.
Sob orientação do marqueteiro Duda Mendonça, Skaf foge das altas taxas de rejeição de Dilma como o vampiro do crucifixo. Seu mais agudo, mais exasperado desafio eleitoral é não se deixar fotografar ou filmar ao lado da presidenciável do PT. Para livrar-se da companhia tóxica, cogitou faltar ao ato. Porém, numa conversa telefônica com Temer, comprometeu-se a dar as caras.
Na última quinta-feira, em visita ao gabinete do vice-presidente da República, em Brasília, o ex-governador Luiz Antônio Fleury tranquilizou o número 2 da chapa de Dilma. Membro do alto comando da campanha paulista, Fleury assegurou a Temer que Skaf não lhe fará a desfeita de se ausentar do ato de Jales, ao qual comparecerão prefeitos, vereadores e deputados do PMDB de São Paulo.
Se quebrar a promessa feita a Temer, Skaf ficará mal com o morubixaba do PMDB, fiador de sua candidatura. Se passar por Jales sem cumprimentar Dilma, passará por mal educado. Apertando-lhe a mão, corre o risco de ser aprisionado numa foto ou, pior, num vídeo com a tira-votos. Os manuais de política ensinam que, em comícios e atos públicos, o essencial é manter a presença de espírito. Skaf parece preferir a ausência de corpo.
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