CPI quebra sigilo de Vaccari e chama Machado
Em votação apertada, 12 votos contra 11, a CPI mista da Petrobras aprovou na tarde desta terça-feira (18) a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A comissão aprovou também a convocação do presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado, apadrinhado de Renan Calheiros (PMDB-AL).
Uma semana depois de bloquear a apreciação de requerimentos da oposição, a bancada do governo sofreu derrotas em série. Aprovou-se também a convocação de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, investigado na operação Lava Jato sob suspeita de receber propinas na estatal em nome do PT.
Houve mais: foi votado e aprovado pedido para a realização de acareação entre os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Nestor Cerveró (Internacional). Em depoimento à Justiça Federal, o delator Paulo Roberto acusou o ex-colega de também receber propinas. Ouvido pela CPI em setembro, Cerveró dissera que não cometera irregularidades na Petrobras. Daí a decisão de colocá-los cara a cara.
Paulo Roberto também acusou Sérgio Machado, o afilhado de Renan, de lhe entregar propina de R$ 500 mil. Auditores externos da Petrobras condicionaram a análise do balanço da estatal ao seu afastamento. E Machado viu-se compelido a pedir licença, como alternativa ao afastamento definitivo.
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