Renan ignora petrolão e se nega a deixar cargo
Pós-graduado em escândalos, Renan Calheiros dá de ombros para o caso do petrolão e se recusa a abrir mão do seu desejo de ser reeleito presidente do Senado para o biênio 2015—2016. A todos que o aconselham a sair da vitrine, Renan responde que as investigações que viram a Petrobras do avesso não revelarão nenhuma prova contra ele.
Curiosamente, a despeito do risco de Renan ser acionado no STF pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, o Planalto hesita em desembarcar do seu projeto. O próprio Renan, em privado, se encarrega de explicar as razões de tanto apego. Segundo diz, o governo Dilma Rousseff está fraco e precisará dele no Congresso.
Diferentemente do que sucede na Câmara, onde três candidatos guerreiam pelo comando –Eduardo Cunha (PMDB), Arlindo Chinaglia (PT) e Júlio Delgado (PSB)—Renan não tem no Senado adversários declarados. Com atraso, o PSDB, principal partido da oposição, só agora ensaia a articulação de uma alternativa.
Sob o comando de Aécio Neves, o tucanato busca um nome dentro do próprio PMDB. Por ter a maior bancada do Senado, a legenda desfruta da primazia regimental de indicar o presidente. Líder dos tucanos, o senador Aloysio Nunes Ferreira cita, reservadamente, um nome que não vinha sendo evocado: Garibaldi Alves Filho. Ele acaba de deixar o posto de ministro da Previdência. Já presidiu o Senado.
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