Surge no Senado a CPI dos Fundos de Pensão
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Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Ana Amélia (PP-RS) protocolaram nesta terça-feira (7) um pedido de abertura de CPI para investigar no Senado quatro fundos de pensão estatais: Petros, da Petrobras; Previ, do Banco do Brasil; Funcef, da Caixa Econômica Federal; e Postalis, dos Correios. O requerimento traz as assinaturas de 32 senadores, cinco além do mínimo exigido pelo regimento.
O avanço do pedido é mais uma derrota legislativa do governo Dilma Rousseff, que já convive com uma CPI da Petrobras na Câmara. Sozinha, a oposição não teria como requerer a abertura dessa nova CPI no Senado. O passo seguinte é a conferência das assinaturas. Se estiverem corretas, o presidente da Casa, Renan Calheiros, terá de ler o requerimento no plenário e abrir prazo para que os partidos indiquem seus representantes no colegiado: 13 senadores titulares e sete suplentes.
Aloysio e Ana Amélia mencionaram no pedido de CPI notícias sobre suspeitas de irregularidades que produziram rombos bilionários nos fundos de pensão. No caso do Petros, citaram inquérito aberto pela Polícia Federal para apurar suspeita envolvendo o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Ele teria intermediado negócios com um fundo de investimento controlado pelo doleiro preso Alberto Youssef.
O senador tucano foi ao microfone do plenário para informar que protocolaria o pedido de CPI. Ao citar exemplos de rombos nos fundos, realçou o caso da Previ, às voltas com uma cratera de R$ 7,8 bilhões. Mencionou também uma ação judicial na qual os funcionários dos Correios queixam-se de ter amargado uma redução salarial de 25% nos últimos 25 anos. O dinheiro teria sido usado para cobrir prejuízos de R$ 5,6 bilhões no fundo Postalis.
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