Líder tucano sobre ataque do PT a FHC: 'Topamos a briga, não vão intimidar'
Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) disse que o tucanato saberá reagir se o PT levar adiante a intenção de "arrastar para o embate político as questões pessoais" envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a jornalista Mirian Dutra, com quem manteve relações extraconjugais.
"Avaliamos que o partido não deve entrar nesse assunto. Mas se quiserem trazer para a arena política, topamos a briga, não vão nos intimidar. Isso só revela o grau de desespero político do PT", disse Cássio ao blog na noite desta quinta-feira.
Horas antes, deputados petistas cobraram no plenário da Câmara a abertura de investigação para apurar a revelação feita por Mirian Dutra de que FHC utilizara uma empresa para enviar-lhe dinheiro no exterior.
"Ao longo do tempo, nunca trouxemos questões pessoais de ninguém para o embate político", afirmou Cássio. "E não foi por falta de elementos. Recorde-se o caso de Rosemary Noronha [ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo no governo Lula]. Se quiserem, estamos prontos para brigar com qualquer arma. Não nos abalaremos com esse tipo de coisa."
Nas palavras do senado, "a estratégia do PT é conhecida: eles querem apagar a luz do quarto para que, no escuro, todos fiquem iguais. Querem nos tornar iguais a eles. Só que nós somos diferentes."
O líder tucano conversou com FHC pelo telefone nesta quinta-feira. Disse que ele está "chateado, mas tranquilo." Na opinião do senador, o episódio serviu para "demonstrar a decência de Fernando Henrique como cidadão, pois, mesmo tendo dois testes de DNA negando que fosse o pai biológico de Tomás, filho da jornalista, ele manteve o mesmo tratamento com o rapaz, que o chama de pai. Manteve o custeio dos seus estudos, com dinheiro próprio, de origem lícita."
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