Para MPF, Delcídio Amaral pode voltar à cadeia
O senador cassado Delcídio Amaral corre o risco de retornar para a cadeia. Depois de se converter em delator premiado, o ex-petista foi brindado com a prisão domiciliar. No entanto, descumpriu exigências legais.
Chamado a se manifestar, o Ministério Público Federal disse por escrito que as infrações cometidas por Delcídio "autorizam, em tese, o restabelecimento da custódia (detenção)." Assina o parecer o procurador da República Aldo de Campos Costa.
Delcídio é acusado de violar três compromissos assumidos com a Justiça: 1) desrespeitou a obrigariedade do "recolhimento domiciliar"; 2) Deixou de comparecer quinzenalmente à 12ª Vara Federal do DF, que acompanha o andamento do processo por delgação do STF; e 3) mudou de endereço sem pedir autorização prévia à Justiça.
Entre outras consequências, A delação de Delcídio forneceu matéria-prima para uma denúncia da Procuradoria contra ele próprio, Lula e o banqueiro André Esteves por tentativa de obstruir a Lava Jato. Eles foram formalmente acusados de oferecer R$ 250 mil pelo silêncio do delator Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras. Foram denunciados também o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, o filho dele, Maurício Bumlai, Diego Ferreira Rodriguez, ex-chefe de gabinete de Delcídio, e o advogado Edson Ribeiro.
Todos os personagens já haviam sido denunciados em dezembro do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas o caso desceu do STF para a primeira instância. Isso ocorreu depois que Delcídio, cassado por seus pares, perdeu o mandato de senador. A Procuradoria reiterou a denúncia na semana passada.
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