Mantega falou com Dilma antes de receber Eike
"Aconteceu no dia 1º de novembro de 2012, no gabinete do ministro Guido Mantega", relatou Eike Batista, em depoimento à força-tarefa da Lava Jato. "Houve um pedido para que eu contribuísse para a campanha…" De acordo com o ex-bilionário, sua contribuição foi de R$ 5 milhões. O encontro constou da agenda de Mantega, disponível no site da pasta da Fazenda (veja acima). Estava marcado para o meio-dia. A mesma agenda anota que, duas hora antes, Mantega estivera no Palácio do Planalto. Conversara com a então presidente Dilma Rousseff.
Por meio do seu advogado, José Roberto Batochio, Mantega negou "peremptoriamente qualquer tipo de diálogo com o empresário Eike Batista". De acordo com Batochio, seu cliente "nunca conversou" com Eike. A defesa do ex-ministro precisa agora explicar o motivo do encontro e o tema da conversa que ele jamais teve com o depoente "espontâneo" da Lava Jato.
Deve-se a espontaneidade de Eike Batista ao cerco que a Lava Jato realizou ao caixa das campanhas eleitorais do PT, comandadas pelo casal do marketing João Santana e Monica Moura. Acossados, Santa e Monica apontaram para Mantega como intermediador de contribuições de campanha. No caso de Eike, a colaboração foi convertida em moeda estrangeira (US$ 2,3 milhões) e depositada na conta secreta de Santana na Suíça.
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