Pezão está certo: a corrupção não é o problema
O Rio de Janeiro, como se sabe, é o Estado onde há a maior possibilidade de se criar uma realidade inteiramente nova. Caos não falta. Socorrido pela União, que lhe serviu um refresco fiscal, o governador Luiz Fernando Pezão disse que a corrupção não teve influência na ruína.
Ex-vice de Sérgio Cabral, hoje um hóspede do sistema carcerário, Pezão declarou que a roubalheira "não é o principal problema do Rio". Ele acrescentou: "Isso aí não atinge a nossa administração." Quem se aventuraria a discutir com um especialista?
Pezão está certo, muito certo, certíssimo. Ele convive com o assalto há uma década. Foi o número 2 de Cabral, que disputa o primeiro lugar no ranking nacional dos corruptos. Elegeu-se enrolado na bandeira da continuidade.
Com uma biografia assim, ao menosprezar os efeitos do roubo sobre o flagelo fluminense, Pezão prova que há, de fato, outros dois problemas mais graves no Rio do que a corrupção. O primeiro é o próprio governador. O segundo é o eleitorado que o colocou no comando.
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