Serão trocados 17 ministros, diz Romero Jucá
Presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR) informa que a reforma ministerial de Michel Temer envolverá a troca de 17 dos atuais 28 ministros. O ritmo das mudanças é algo por definir. "A saída do ministro das Cidades [Bruno Araújo, do PSDB] precipita a discussão da reforma ministerial, tendo em vista que há ministério vago", anotou Jucá no Twitter. "Temer está avaliando e discutindo como vai fazer. Será uma reforma ampla, 17 ministérios vagos no prazo que o presidente determinar. Ele quem vai definir o ritmo."
Prevista inicialmente para o final de março, a mexida na Esplanada foi precipitada pela crise interna do PSDB, rachado entre a ala governistas e a banda anti-Temer, e pela pressão dos partidos do chamado centrão —sobretudo PP, PR, PRB e PSD—, ávidos por ocupar pastas controladas pelo tucanato. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) avisara a Temer: sem uma recomposição ministerial, a chance de aprovar matérias complexas como a reforma da Previdência é nula.
Sobre este tema, Jucá escreveu: "Precisamos votar a reforma da previdência ainda este ano. É importante que a matéria seja votada este ano na Câmara dos Deputados e que o Senado aprove no início do próximo ano. Se a Câmara não votar este ano, ficará muito difícil aprovar a reforma."
Mesmo com a perspectiva de troca de ministros, o líder de Temer no Senado não exclui a hipótese de a reforma previdenciária ficar para 2019: "Se não votarmos até o início do ano, ficaria tudo para depois das eleições, o que, em tese, diminui mais a condição do próximo governo de ter ajuste fiscal, equilíbrio e condições de desempenhar um bom governo."
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