Estilhaçado, Temer implanta triunvirato dos ‘Ms’
Conformado com sua nova realidade, Michel Temer adapta-se ao cenário posterior ao congelamento das investigações abertas contra ele. Com a presidência estilhaçada por duas denúncias que o associaram a atos de corrupção, obstrução da Justiça e formação de organização criminosa, o presidente implantou em Brasília o triunvirato dos três 'Ms': Maia, Meirelles e Michel.
A crise existencial do PSDB deu à coligação que se formou a partir do impeachment de Dilma Rousseff a aparência de um conciliábulo com o prazo de validade vencido. E Temer viu-se compelido a dividir o poder que lhe restou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Maia lhe proporciona uma sensação momentânea de estabilidade legislativa. Meirelles mantém a economia sob controle e pacifica o mercado.
Nesta quarta-feira, os três 'Ms' reúnem no Jaburu sobreviventes do governismo. Economistas do governo e de fora tentarão convencer os parlamentares a aprovarem uma minirreforma da Previdência. Se a proposta passar na Câmara em dezembro, o triunvirato vai a 2018 vitaminado. Meirelles sonha acordado com a ideia chegar ao mês de março como um presidenciável desse arranjo.
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