Bretas alfineta o novo ministro Marun no Twitter
Marcelo Bretas, juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro, espetou no Twitter o novo ministro Carlos Marun (Coordenação Política). Tachou de "inconstitucional" o projeto que inibe as delações premiadas. De autoria do deputado Wadih Damous (PT-RJ), a proposta foi endossada por Marun (PMDB-MS) e incorporada ao relatório final da da CPI da JBS, redigido por ele.
Bretas anexou ao post uma notícia veiculada sobre o tema na Agência Senado. E lembrou ao novo auxiliar de Temer que a troca de informações por benefícios penais, prevista em lei, é um direito do réu. Aconselhou Marun, que é advogado, a buscar o auxílio de profissionais do ramo:
"Com o devido respeito, se o senhor deputado buscar uma boa orientação jurídica saberá que é inconstitucional restringir o direito de defesa de qualquer acusado, mesmo se preso. A colaboração premiada é também meio de defesa, não só meio de obtenção de provas."
Num post subsequente, o juiz da Lava Jato despejou no Twitter um ensinamento bíblico: "Livro de Provérbios, capítulo 26 versos 4 e 5: 'Quem dá uma resposta séria a uma pergunta tola é tão tolo como quem a fez'; 'Responda ao tolo de acordo com a tolice dele, para que ele não fique pensando que é sábio'. Um ótimo final de semana."
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