Ignorado, Alckmin tenta polarizar com Bolsonaro
Uma boa notícia, afinal, para o PSDB. Depois que um grupo de tucanos se reuniu com Geraldo Alckmin na segunda-feira para reclamar dos seus desacertos, não houve nenhum aumento da taxa de desorientação da campanha. Continua nos mesmos 100%. Em privado, Alckmin diz que Jair Bolsonaro bateu no teto. Em público, se esforça para que o ex-capitão lance um olhar em direção ao piso, desafiando-o para um debate sobre segurança pública.
Ao anunciar no Rio de Janeiro as diretrizes do seu programa sobre segurança, Alckmin disse desconhecer as propostas de Bolsonaro para o setor. E emendou: "Faço um convite se ele quiser fazer um debate sobre segurança pública." Na sequência, a provocação foi reproduzida no Twitter do tucano: "Não conheço as propostas do Bolsonaro para segurança pública, mas faço o convite. Vamos debater sobre segurança?"
Também no Twitter, a marquetagem do PSDB adicionou pimenta na mistura: "Durante um anúncio sobre a equipe de programa de governo, Geraldo Alckmin desafiou Bolsonaro para um debate sobre Segurança Pública. E aí, será que ele vai aceitar ou vai correr?"
É compreensível o desespero de Alckmin. As pesquisas demonstram que Bolsonaro assumiu a liderança inclusive em São Paulo, Estado em que o tucanato era hegemônico e que Alckmin governou quatro vezes. Mas a angústia potencializa o drama. Além de perder votos, Alckmin se arrisca a perder o senso do ridículo. Que será maior se Bolsonaro ignorá-lo. E será gigantesco se o ex-capitão declarar algo assim: "Antes de debater comigo, cresça e apareça." A esse ponto chegou o tucanato.
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