Centrão costura alianças com lógica empresarial
O centrão se equipa para participar das eleições de 2018 com uma lógica empresarial. O grupo deve diversificar seus investimentos. Cogita aplicar na apólice de Jair Bolsonaro um PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto. Analisa a hipótese de apostar um PP do multi-investigado Ciro Nogueira nas ações de Ciro Gomes. No empreendimento político de Geraldo Alckmin, que deve arrastar as fichas do DEM, o centrão planeja investir um PTB do mensaleiro Roberto Jefferson e um PRB.
Para quem não está ligando o nome à encrenca, o centrão é aquele aglomerado de partidos que vendeu sua mão de obra legislativa para Lula, aproveitando o Planalto de fachada operária para cavar ótimos negócios. É aquele grupo que foi dormir prometendo fidelidade eterna a Dilma e acordou nos braços de Temer. É o mesmo condomínio de legendas que acompanhou Eduardo Cunha até a porta da cadeia.
O Centrão já não se contenta com tudo. Quer mais um pouco. Avesso ao risco, o grupo parece inclinado a não colocar todos os ovos num mesmo cesto. Daí a diversificação entre um capitão de ultradireita, um tucano de centro e um autoproclamado esquerdista. Dependendo do resultado da eleição, a pantomima estará assegurada. O país elegerá uma nova encenação. E o Centrão manterá tudo exatamente como está, com ares de quem muda absolutamente tudo.
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