Alckmin foge do mau cheiro abraçado ao gambá
A exibição das cenas do casamento de Geraldo Ackmin com o centrão deveria ser precedida de um aviso: "Tire as crianças da sala". As imagens são chocantes. Exibem um presidenciável delatado pela Odebrecht rodeado de investigados e denunciados: Ciro 'petrolão' Nogueira, do PP; Paulinho 'Operação Registro Espúrio' da Força, do Solidariedade; Marcos 'grampo da JBS' Pereira, do PRB.
Antes de encostar os prontuários em Alckmin, o centrão negociou seu tempo no rádio e na TV com outros candidatos. Juntos ou separadamente, os partidos flertaram com Lula, Ciro Gomes e Jair Bolsonaro. Seja qual for o resultado das urnas, o centrão chegará a 2019 unido. A favor de tudo e contra qualquer outra coisa, o grupo só não abre mão de sua eterna proximidade com os cofres públicos.
Alvo de inquérito no Supremo, Rodrigo Maia, do DEM, enviou dos Estados Unidos uma carta abrindo mão de sua candidatura presidencial. E Alckmin cuidou de mandar um "abraço fraterno" para outro ausente: o ex-presidiário do mensalão Valdemar Costa Neto, representado no ato por um preposto do PR. É como se Alckmin, depois virar as costas para Aécio Neves e de tomar distância de Michel Temer, fugisse do mau cheiro abraçado a um gigantesco gambá.
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