‘Jogada de mestre’ de Temer no Rio virou mico
O fracasso subiu à cabeça de Michel Temer. Numa cerimônia em homenagem ao Dia do Soldado, o presidente disse que os três soldados do Exército mortos em tiroteios no Complexo do Alemão não desceram à cova em vão, pois seu governo cumprirá "a tarefa imperiosa de recompor a ordem pública no Rio de Janeiro". Temer, como se sabe, não consegue recompor nem a própria biografia, desordenada por investigações de corrupção.
Decretada há seis meses como uma "jogada de mestre", a intervenção federal na segurança do Rio tornou-se um mico. Segundo o Datafolha, 71% da população do Rio leva o pé atrás. Desse total, 59% avaliam que a intervenção não fez a menor diferença no combate à violência. Outros 12% acham que a coisa piorou depois que Temer colocou sua genialidade política a serviço do Rio.
Mais realista do que Temer, o comandante do Exército, general Villas Bôas, lamentou que os militares sejam os únicos a se engajar de fato no esforço contra a violência. Ele espetou os políticos, que recorrem às Forças Armadas para garantir a ordem nos Estados, mas não agem para mudar o ambiente de atraso humano que estimula o crime. A julgar pelo que se ouve na campanha presidencial, a coisa pode até piorar na área da segurança pública depois da troca do chefe do Primeiro Comando da Capital, instalado no Palácio do Planalto.
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