Dinheiro precede a virtude na campanha de Lula
Nesta sexta-feira, em sessão extraordinária, o Tribunal Superior Eleitoral deve julgar um pedido de liminar para que Lula seja impedido de participar do horário eleitoral. Também estão pendentes de julgamento na Justiça Eleitoral as impugnações da candidatura de Lula. A despeito de todas as dúvidas que assediam o seu projeto presidencial, o PT já destinou à campanha do candidato-presidiário R$ 20 milhões.
Repetindo: condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, considerado inelegível pela Lei da Ficha Limpa, preso em Curitiba há quase cinco meses, Lula recebeu do seu partido R$ 20 milhões —verba destinada ao financiamento de uma candidatura que está na bica de ser barrada pela Justiça Eleitoral.
O dinheiro repassado pelo PT às arcas eleitorais de Lula é público. No final de julho, a procuradora-geral da República Raquel Dodge disse que candidatos inelegíveis que gastassem verba pública teriam de devolver. O alerta não funcionou. Lula segue a ordem alfabética do dicionário, na qual o dinheiro vem sempre antes da virtude. A experiência mostra que reaver dinheiro do contribuinte que sai pelo ladrão é coisa tão difícil quando desfritar um ovo.
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