Nova brincadeira de Bolsonaro: ‘Vamos fuzilar...’
Jair Bolsonaro está revolucionando o conceito de "brincadeira". No último sábado, o candidato voltou a brincar com as palavras em Rio Branco, a capital do Acre. Após manusear o tripé de uma câmera como se fosse um fuzil, o capitão declarou: "Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá. Só que lá não tem nem mortadela. Vão ter que comer capim mesmo".
Nesta segunda-feira, a coligação presidencial encabeçada pelo PT protocolou no Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime contra Bolsonaro. Acusa-o de cometer três crimes: injúria eleitoral, ameaça e incitação ao crime. Pede a abertura de um inquérito. O caso aterrissou na mesa do ministro Ricardo Lewandowski.
Antes de deliberar, Lewandowski encomendou a manifestação da Procuradoria-Geral da República. A mesma Procuradoria que guerreia na Primeira Turma do Supremo para enviar Bolsonaro ao bando dos réus no processo em que ele é acusado de incitar o estupro por ter declarado que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece".
A retórica de Bolsonaro às vezes soa tão violenta que as cenas de campanha parecem ensaiadas para descansar a plateia, preparando-a para as mutilações que virão mais tarde, caso o capitão chegue à presidência da República.
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