Era o que faltava: a sucessão virou guerra santa
Nesta sexta-feira (12), dia dedicado a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, a sucessão presidencial ganhou ares de guerra santa. Preocupado com a devoção de evangélicos pentecostais a Jair Bolsonaro, Fernando Haddad achegou-se aos católicos. Após participar de uma missa na periferia de São Paulo, Haddad relatou episódio que diz ter ocorrido na véspera, quando participou em Brasília de evento organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
"Um ativista do Bolsonaro começou a ofender a Igreja Católica", afirmou Haddad. "Nós nos retiramos da CNBB, onde a entrevista ia ser concedida. E ele começou a ofender a igreja chamando de 'igreja comunista', de 'igreja gay', coisas completamente sem sentido…"
A resposta de Bolsonaro veio por meio das redes sociais: "O PT agora tenta jogar católicos e evangélicos uns contra os outros. Essa divisão ofende várias famílias que, assim como a minha, são formadas por diferentes vertentes. Não conseguirão! Estamos todos unidos contra a inversão de valores que impera há anos e que destrói nosso país!"
Num país laico, envolver igrejas em campanhas políticas em é algo tão apropriado quanto convidar orquestras sinfônicas para festivais de rock. Deus, como se sabe, está em toda parte. Mas de maneira geral o Tinhoso é quem controla a sucessão presidencial de 2018.
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