Demora do júri no caso da boate Kiss é ultrajante
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu nesta terça-feira que os quatro réus no caso da boate Kiss vão a júri popular. Prevaleceu o entendimento segundo o qual os acusados tinham a exata noção de que assumiam o risco de matar. Afora os 636 feridos, morreram 242 pessoas.
A tragédia ocorreu há seis anos e meio, em janeiro de 2013. Desde então, o Brasil atravessou um impeachment e está no seu terceiro presidente da República. Viu nascer, crescer e envelhecer a Lava Jato, maior operação anticorrupção da história. E a tragédia da boate Kiss continua impune. Os responsáveis estão livres.
A impunidade neste caso não é senão um ultraje. É um crime dentro do outro. Assassina-se agora, lenta e dolorosamente, a alma dos familiares dos 242 mortos. A decisão desta terça-feira pode não ser definitiva. Cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal. No Brasil, o crime é perto. Mas a Justiça mora muito longe.
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