No trânsito, capitão troca direita pela marcha à ré
Já se sabia que Jair Bolsonaro levaria o governo para a direita. Foi eleito cavalgando esse pressuposto. Mas em matéria de segurança no trânsito, Bolsonaro leva o Estado para trás. O pior é que ele dá marcha à ré na contramão.
No comando de uma nação que ocupa a quarta colocação no ranking mundial de mortes no trânsito, o presidente oferece refresco a motoristas infratores, retirando de cena os radares móveis. Sumiria com os fixos também. Mas a Justiça não deixou.
Alega-se que o governo está assegurando direitos individuais. Por esse raciocínio, os caminhoneiros, por exemplo, teriam o direito de trabalhar sem ser importunados pela chamada "indústria da multa".
O diabo é que o interesse coletivo da sociedade precisa prevalecer sobre o direito individual. Sobretudo quando a vida alheia está em jogo. No mais, se existe alguém industrializando multas, deve-se eliminar a safadeza, não os radares.
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