Nova CPMF é uma derrota esperando acontecer
Se confirmada, a recriação da CPMF, rebatizada de imposto sobre transações e pagamentos, será uma derrota esperando para acontecer no Congresso. Antes avesso à ideia, Jair Bolsonaro agora admite discutir o tema.
É grande a aversão dos parlamentares à ideia de ressuscitar um imposto que se revelou perverso. Mesmo que agora ele venha embrulhado no pretexto de substituir os impostos cobrados sobre a folha salarial.
Paulo Guedes disse que seria uma alíquota pequenininha. Fala-se em 0,22%. Isso não tem nada de pequeno. Sobretudo porque a ideia é cobrar duas vezes: de quem paga e de quem recebe.
O que mais incomoda é verificar que o governo trabalha com a suposição de que o Brasil é um país de bobos. É comovente o esforço do secretário da Receita, Marcos Cintra, para convencer a plateia de que o imposto sobre pagamentos não é uma CPMF.
As orelhas são de lobo, o focinho é de lobo, os dentes são de lobo. Mas Cintra quer que todos acreditem que se trata de uma vovozinha disfarçada. Não vai colar.
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