Witsel faz um tipo inusitado de autocrítica: a favor
Com quase 72 horas de atraso, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decidiu mover os lábios para comentar a execução de Ágatha Félix, a menina de oito anos que foi morta por um tiro de fuzil quando estava com sua mãe numa Kombi, durante ação policial no Complexo do Alemão. Acompanhado da cúpula do setor de segurança do seu governo, Witzel produziu um tipo inusitado de autocrítica. Fez uma autocrítica a favor. Em nenhum momento esboçou qualquer tipo de dúvida quanto à política de segurança baseada na tática do "tiro na cabecinha".
O governador embargou a voz ao recordar que tem uma filha de nove anos em casa. Disse que não é um "desalmado". Mas misturou a sensibilidade de pai ao pragmatismo de chefe de governo. A certa altura, comparou a execução da menina a um aciedente de carro. Disse: "Não é porque temos um ato terrível como esse que vamos parar o Estado. Não podemos, porque tem um acidente de carro na rua, tirar todos os carros da rua." Para Witzel, a execução de Ágatha não tem relação com a política de segurança pública do Rio. (veja o comentário abaixo)
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