Assembleia de São Paulo tem rotina de boteco
Além da crise moral, a política vive uma crise de compostura. Isso fica evidente nos rotineiros barracos que se armam na Assembleia Legislativa de São Paulo. O plenário da Casa vive cenas de boteco. Não é um botequim qualquer, mas um bar de quinta categoria. A penúltima passagem constrangedora ocorreu na noite de quarta-feira.
O tratamento cerimonioso de 'Vossa Excelência' perdeu o sentido. Após trocar ofensas com a plateia que enchia as galerias, o deputado sem partido Arthur do Val, vulgo Mamãe Falei, ameaçou sair no braço com rivais petistas. Teve de ser contido.
A diferença entre o boteco e a Assembleia paulista é que na mesa de bar os bêbados pagam do próprio bolso a bebida que entorta a prosa. No Legislativo estadual, é o contribuinte quem financia tudo —do salário ao sistema de som.
No botequim, de resto, o álcool sai na urina. Na Assembleia Legislativa de São Paulo, se os resíduos verbais fossem concretos, não haveria esgoto que bastasse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.