‘Se não trabalhar, demito’, diz amigo de Dirceu
Josias de Souza
03/07/2014 05h16
Preso desde novembro de 2013, o condenado José Dirceu usufruirá nesta quarta-feira do seu primeiro dia de trabalho fora do xadrez. De 9h às 18h, dará expediente no escritório do amigo José Gerardo Grossi, um dos advogados mais respeitados da Capital. À noite, voltará para a cadeia.
Em troca de serviços administrativos, o ex-chefão da Casa Civil de Lula receberá salario mensal de R$ 2,1 mil. Ocupará uma mesa singela, equipada com telefone, computador e fax. Acha que ele vai se adaptar ao serviço?, perguntou-se a Grossi. E ele: "Se não trabalhar, eu demito!" Será?
Sobre o autor
Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.
Sobre o blog
A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.