Gleisi virou uma versão paranaense de Padilha
Josias de Souza
18/09/2014 22h11
Os dois deixaram os respectivos ministérios —Saúde e Casa Civil— para medir forças com rivais tucanos: Beto Richa (44%), no caso de Gleisi (10%); Geraldo Alckmin (49%), no caso de Padilha (9%). Ambos foram superados por aliados do PMDB. No Paraná, é o veterano Roberto Requião (30%) quem polariza com Richa. Em São Paulo, é o seminovo Paulo Skaf (22%) quem ameaça impor um segundo turno a Alckmin.
Estacionada, Gleisi começa a ser desligada da tomada pelo petismo federal. Quanto a Padilha, Lula espera pelo menos empurrá-lo para patamares mais próximos do histórico do PT. Já não espera uma vitória. Mas vai tentar reduzir o tamanho do estrago.
Sobre o autor
Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.
Sobre o blog
A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.