STF revogou o sentido de urgência de Renan
Josias de Souza
09/12/2016 04h59
Beneficiário do veredicto meia-sola que o baniu da linha de substituição da Presidência da República, mas o manteve no comando do Senado, Renan Calheiros foi invadido por um sentimento de gratidão total. O projeto sobre abuso de autoridades, que o senador queria aprovar a toque de caixa para punir juízes e procuradores, foi enfiado no freezer. Renan perdeu a pressa. Natural. O Supremo demonstrou que o país precisa mesmo é de uma lei capaz de punir a falta de autoridade.
Sobre o autor
Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.
Sobre o blog
A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.