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Em férias, Janot não verá o funeral da denúncia

Josias de Souza

15/09/2017 03h13

A três dias de deixar o posto de procurador-geral da República, Rodrigo Janot festeja nesta sexta-feira seu aniversário de 61 anos. A segunda denúncia contra Michel Temer e a "organização criminosa do PMDB" foi, por assim dizer, um presente que Janot se autocencedeu, para marcar o encerramento de sua gestão.

Embora cheia de vida, a denúncia está jurada de morte. Janot não deve testemunhar o funeral. Na segunda-feira, dia da posse da sucessora Raquel Dodge, o algoz de Temer voará para o exterior, em férias. Não esperará nem pela sessão em que o STF discutirá, na quarta-feira, o curto-circuito da delação da JBS. E não deve retornar ao país antes da votação em que a Câmara lançará evidências vivas na cova.

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Sobre o autor

Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.

Sobre o blog

A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.


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