PSDB desiste de analisar opções ao impeachment antes da votação final
O PSDB decidiu concentrar suas energias no esforço para aprovar o impeachment de Dilma Rousseff. Enquanto não houver deliberação sobre a matéria, o tucanato deixará em segundo plano qualquer outra alternativa. Congelará inclusive a pregação em favor da realização de novas eleições, como preferiam o senador Aécio Neves e seu grupo. Procederá assim sob influência de FHC, principal voz da legenda.
"A essa altura, o simples debate sobre qualquer solução que não seja o impeachment pareceria uma fuga", disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB). "Estamos a uns 15 dias da votação na Câmara. Não nos cabe senão dar carga total ao impeachment." A decisão foi compartilhada com FHC, que se reuniu na última sexta-feira com um grupo de senadores tucanos.
Na semana passada, o senador Randolfe Rodrigues (AP), líder da Rede Sustentabilidade, sondara Cássio sobre a hipótese de o PSDB aderir a um movimento suprapartidário em favor da aprovação de emenda à Constituição convocando uma nova eleição presidencial. A providência seria inserida no texto constitucional no capítulo das disposições constitucionais transitórias.
Nesta terça-feira, a Rede lançará em Brasília uma campanha chamada "Nem Dilma Nem Temer, Nova Eleição é a Solução." O ato será comandado pela ex-senadora e presidenciável Marina Silva. Nesta segunda-feira, até um correligionário do vice-presidente Michel Temer, o senador Valdir Raupp (PMDB-RR), escalou a tribuna do Senado para anunciar que protocolou projeto de emenda constitucional que prevê a realização de um novo pleito presidencial ainda neste ano de 2016. Disse que é para saciar o "clamor das ruas."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.