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Éden do horário eleitoral pariu um déficit inédito

Josias de Souza

31/10/2014 17h06

Devagarinho, o Éden do horário eleitoral de Dilma Rousseff vai deixando de ser o Éden. O Brasil começa a ser esmagado pelo anti-Éden. Poucas horas depois da elevação a taxa de juros, o governo anunciou algo que não se via há duas décadas, desde o lançamento do Real: o Tesouro Nacional, que registrava um superávit mixuruca, passou a ostentar um rombo de R$ 15,7 bilhões.

Chegou-se ao buraco graças ao resultado das contas do mês de setembro. No mês passado, as despesas do governo com programas sociais, investimentos e custeio de sua máquina superaram as receitas em R$ 20,4 bilhões.

Numa empresa, resultados desse tipo costumam levar à breca. Num governo, o gasto desmedido produz endividamento. O Tesouro se endivida até a raiz dos seus cabelos, caro contribuinte.

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Sobre o autor

Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.

Sobre o blog

A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.


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