Tentativa de travar Receita cheira a pilantragem
Josias de Souza
18/09/2019 18h45
Incluída na pauta de votações da Câmara repentinamente, a proposta que proíbe auditores fiscais de repassar para o Ministério Público indícios de crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção é reincidente e indecorosa.
É reincidente porque os parlamentares já haviam tentado aprovar a novidade como carona na medida provisória editada por Jair Bolsonaro para reestruturar a Esplanada dos Ministérios.
É indecorosa porque é uma manobra tão inqualificável que ficou muito fácil de qualificar: Pilantragem. (assista ao comentário abaixo).
Sobre o autor
Josias de Souza é jornalista desde 1984. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1961. Trabalhou por 25 anos na ''Folha de S.Paulo'' (repórter, diretor da Sucursal de Brasília, Secretário de Redação e articulista). É coautor do livro ''A História Real'' (Editora Ática, 1994), que revela bastidores da elaboração do Plano Real e da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República. Em 2011, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens batizada de ''Os Papéis Secretos do Exército''.
Sobre o blog
A diferença entre a política e a politicagem, a distância entre o governo e o ato de governar, o contraste entre o que eles dizem e o que você precisa saber, o paradoxo entre a promessa de luz e o superfaturamento do túnel. Tudo isso com a sua opinião na caixa de comentários.